Em casos selecionados, em que existe pouco tecido ósseo maxilar para a instalação de um implante, em razão da proximidade com o seio maxilar (cavidade no interior dos ossos maxilares), a técnica pode ser indicada. O ganho em altura com a técnica é de 2 a 3mm, ou seja, o caso deve ser muito bem indicado.
No caso a seguir, em que havia cerca de 6mm de tecido osso em sua maior altura, porém osso de boa qualidade, optou-se pelo levantamento atraumático, que consiste em gentilmente compactar o osso alveolar em uma posição mais superior, com o auxílio de cinzéis milimetrados com ponta convexa, de maneira a colher o osso das paredes da cavidade.
Corte tomográfico panorâmico mostrando a área a ser implantada |
Corte aproximado transversal mostrando pouco altura óssea |
Minuciosamente planejada com o auxílio de tomografias, a técnica promove uma fratura em galho verde da cortical óssea, sem no entanto romper a mucosa do seio maxilar, o que poderia promover sinusite crônica. Com o ganho real em altura, é possível então a instalação do implante desejado, neste caso de7,5mm. Na visualização da radiografia pós-operatória, note que ganhamos até um pouco mais de osso do que o esperado, e um implante de maior comprimento poderia ter sido instalado.
Cinzel posicionado para a compactação óssea superior - note a régua milimetrada |
Implante inserido na posição |
RX pós-operatório mostrando o ganho em altura |
Neste outro caso, tínhamos uma altura um pouco maior, motivo pelo qual fomos um pouco mais agressivos na técnica, ganhando cerca de 3mm.
Corte tomográfico panorâmico |
Observe o limite com o seio maxilar |
A radiografia pós-operatória mostra o implante de 10mm instalado, no limite com a cortical óssea. Note a remodelação da fratura em galho verde, mostrando uma imagem em "arco" na região.
RX com o implante posicionado |
Repare na neoformação óssea superior em "arco" |
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