O problema, para o cirurgião-dentista, é que, estando o paciente em pleno desenvolvimento, com as retrações cicatriciais muitas vezes o crescimento maxilar e até mesmo posicionamento dentário são seriamente alterados.
Geralmente são pacientes com a pré-maxila subdesenvolvida (justamente pelo obstáculo mecânico da fibrose cicatricial dos lábios), e muitas vezes com atresia transversa da maxila (devido às cicatrizes palatinas).
Neste caso em específico, vemos que a paciente teve boa perda do fundo de sulco mucoso superior, além de apresentar a maxila retruída e com deficiência transversa, tornando um clássico caso de Classe II de Angle.
Nada a reparar no trabalho do cirurgião, que foi excelente. Agora temos um desafio para a reconstrução do lábio e reposicionamento dentários. Ao longo dos meses postaremos a evolução do caso.
Perfil Classe II gerado pela retração dos tecidos |
Extensas cicatrizes labiais, além de incompetência labial |
Mal posicionamento dentário (atresia maxilar) |
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