A sedação na odontologia há muito é difundida nos Estados Unidos, com o uso do gás hilariante (óxido nitroso). No Brasil, recentemente, cursos de capacitação foram propostos de maneira a permitir ao cirurgião dentista o seu uso.
O assunto é controverso. No meu ponto de vista, penso que a sedação de um paciente deva ser acompanhada por um médico anestesista. Devemos respeitar os limites da profissão, tanto ética como tecnicamente, assim como devemos exigir que respeitem as nossas atribuições (
atuação do bucomaxilo), além do que é simplesmente impossível trabalharmos no paciente ao mesmo tempo em que controlamos a sua sedação.
Os casos a terem indicação para sedação devem ser muito bem selecionados. Em alguns momentos, a melhor indicação é a internação hospitalar e anestesia geral. Alguns casos mais simples, preferimos a sedação endovenosa em consultório, acompanhada por médico anestesista, para evitar ao paciente (já prejudicado pela sua condição) o stress inevitável do hospital.
No caso à seguir, contamos com a ajuda da competente colega
Nice Guidolim, especialista em pacientes especiais e já mais do que acostumada às difíceis lides da especialidade. A competente ajuda do médico anestesista Rafael Dornelles, controlando os sinais vitais do paciente, administrando a sedação endovenosa e os medicamentos pós-operatórios também foi de grande valia.
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É importante uma sala cirúrgica adequada e uma ASB bem treinada |
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A administração da sedação deve ser acompanhada por médico anestesista |
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A sedação endovenosa proporciona controle da dor, sonolência e tranquilidade ao paciente |
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Extremamente importante contarmos com balão de oxigênio e material de primeiros socorros |
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O paciente permanece calmo, deixa-se trabalhar e não sente nenhuma dor |
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