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Pólipo Pulpar

Caso interessante e nem tão raro que apareceu no consultório. Embora de simples resolução, pode assustar pelo aspecto.

O pólipo pulpar normalmente ocorre em dentes necrosados (não-vitais), em associação com uma fratura importante da coroa dentária, por cárie ou trauma. O estímulo dos tecidos pulpares no interior do canal, somados ao traumatismo dos bordos cortantes da coroa em questão, faz com que ocorra um aumento de volume (hiperplasia) destes tecidos, que normalmente exacerbam os limites do dente, assustando pelo aspecto e pelo potencial hemorrágico (qualquer contato com o pólipo, seja ele por oclusão dentária ou por alimentos, provoca o sangramento da lesão).

A coroa geralmente encontra-se destruída há longo tempo, favorecendo o extravasamento dos tecidos e algum grau de sangramento espontâneo

A lesão geralmente é indolor, e por este motivo geralmente está em evolução há vários meses, dando tempo para que ocorra a "drenagem" dos tecidos para fora do dente.

O exame indicado para confirmar o diagnóstico é a radiografia periapical, que mostra o comprometimento do canal radicular e muitas vezes, devido ao aspecto crônico, o envolvimento da região periapical.

O tratamento pode variar da exodontia ao tratamento de canal. Normalmente a primeira opção é a mais empregada, devido à destruição do elemento dentário, o que o inviabilizaria para uma futura reposição protética.