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Alerta Contra o Fumo e pela Prevenção do Câncer de Boca
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RBSTV
Entrevista concedida ao vivo na última semana em função do Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Resultados da Campanha de Prevenção do Câncer Bucal 2011
76 pacientes sem sinais ou sintomas (média de 46 anos)
49 mulheres
§ 10 fumantes ou ex-fumantes (20,4%)
§ 39 não-fumantes (79,6%)
27 homens
§ 13 fumantes ou ex-fumantes (48,1%)
§ 14 não-fumantes (51,9%)
18 pacientes com sinais e sintomas para exame histopatológico (média de 52 anos)
13 mulheres
§ 5 fumantes ou ex-fumantes (38,4%)
§ 8 não-fumantes (61,6%)
5 homens
§ 3 fumantes ou ex-fumantes (60%)
§ 2 não-fumantes (40%)
TOTAL:
94 pacientes (média de 47,1 anos)
62 mulheres (66%)
§ 15 fumantes ou ex-fumantes (24,2%)
§ 47 não-fumantes (75,8%)
32 homens (34%)
§ 16 fumantes ou ex-fumantes (50%)
§ 16 não-fumantes (50%)
CONCLUSÕES:
O tabaco continua sendo o fator primordial para o aparecimento de lesões bucais, sejam elas malignas ou não.
O sexo feminino atenta em maior intensidade para a prevenção, comparecendo às consultas muitas vezes apenas para tirar dúvidas. Ao contrário, os homens tendem a procurar ajuda somente com a lesão estabelecida. É possível que por este motivo se observe uma menor percentagem de mulheres fumantes na amostra, a despeito do seu maior envolvimento na campanha.
O público alvo a ser buscado nas próximas campanhas, como vem sendo demonstrado nos últimos quatro anos, continua sendo homens, fumantes e acima dos 50 anos.
Além do fumo, fatores como alcoolismo crônico (destilados), chimarrão com água em temperatura alta e exposição frequente ao sol sem protetor solar parecem também ter envolvimento no aparecimento das lesões.
Os vídeos veiculados na mídia durante a campanha (RBS NOTICIAS E JORNAL DO ALMOÇO):
Dia da Prevenção do Câncer Bucal em Uruguaiana
Pelo quarto ano seguido estamos coordenando uma grande campanha de conscientização e prevenção do Câncer de Boca em Uruguaiana-RS.
No dia 25 próximo (dia do dentista), promoveremos, com a ajuda dos colegas voluntários, exames gratuitos a procura de lesões suspeitas. O RS é um dos estados com maior índice, muito pelo consumo exagerado de bebidas destiladas como a cachaça e o uísque, e do alto consumo de tabaco, muitas vezes sob a forma de palheiros (sem filtro). Estes hábitos, em longo prazo, vão provocando uma mudança na anatomia oral e da orofaringe, o que, juntamente com outros fatores predidponentes, podem, em longo ou médio prazo, evoluir para o câncer.
Este ano teremos também uma caminhada, com distribuição de camisetas e de fitas de pulso alertando para o tema. Agradeço às entidades que colaborarm para a campanha sair do papel: Secretaria de Saúde de Uruguaiana, NUMESC e Associação Brasileira de Odontologia de Uruguaiana.
Câncer de Boca
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Mais uma vez convido à todos a visitar o site ABC da saúde, que é o site em saúde mais acessado do Brasil. No ano passado o artigo mais acessado no site foi sobre odontologia, um orgulho para a classe. Somos colunistas no site: http://www.abcdasaude.com.br/lista-g.php?566
Uma versão deste artigo está no ABC da saúde, assim como no blog EMEA: http://emeauruguaiana.blogspot.com/2009/10/cancer-de-boca.html
Admite-se que quanto mais grave for a alteração epitelial (camada mais externa dos tecidos) de uma lesão, maior será a possibilidade de transformação maligna. Entretanto, não existe como prever se displasias (anormalidades de desenvolvimento celular) leves ou graves progredirão para um carcinoma.
Portanto, fique atento aos sinais que
podem identificar que alguma coisa não vai bem com sua boca: feridas na cavidade bucal, com 15 ou mais dias de evolução, que não cicatrizam, precisam ser melhor investigadas. Alterações de cor (particularmente brancas ou vermelhas), consistência, tamanho ou formato, sugerem alterações celulares que podem ou não evoluir para uma neoplasia maligna.
As lesões indolores, porém de longa evolução, são um sinal importante: o carcinoma quase nunca apresenta sinais dolorosos, apenas nos estágios muito avançados da doença. Portanto, dor não necessariamente é indicativo de câncer.
Pacientes maiores de 40 anos, tabagistas pesados (20 ou mais cigarros ao dia) e ou de longa duração (10 anos ou mais), alcoolistas crônicos (especialmente aqueles que ingerem destilados como uísque, vodka ou cachaça), que usam água muito quente no chimarrão ou que se expõem ao sol com frequência estão dentro do grupo de risco para o desenvolvimento da doença.

Portanto, fique atento aos sinais que
As lesões indolores, porém de longa evolução, são um sinal importante: o carcinoma quase nunca apresenta sinais dolorosos, apenas nos estágios muito avançados da doença. Portanto, dor não necessariamente é indicativo de câncer.
Pacientes maiores de 40 anos, tabagistas pesados (20 ou mais cigarros ao dia) e ou de longa duração (10 anos ou mais), alcoolistas crônicos (especialmente aqueles que ingerem destilados como uísque, vodka ou cachaça), que usam água muito quente no chimarrão ou que se expõem ao sol com frequência estão dentro do grupo de risco para o desenvolvimento da doença.

O cirurgião-dentista é o profissional que normalmente tem o primeiro contato com a doença, e deve estar preparado para diagnosticar ou encaminhar para o profissional que o faça. O termo “tumor”, muitas vezes mal empregado, não é sinônimo de câncer, mas sim de um crescimento anormal dos tecidos, assim como “cisto”. Portanto, não dê ouvidos aos leigos que, sem o conhecimento de causa, consideram qualquer lesão com crescimento exagerado como câncer.
Tumor ou neoplasia maligna só é assim considerado quando vier acompanhada por sinais e sintomas específicos identificados pelo cirurgião-dentista, como história clínica, ausência de limites na lesão, geralmente indolor e de crescimento lento e envolvimento de gânglios linfáticos. Mesmo com estes dados presentes, a lesão maligna só é confirmada após biópsia (exame que identifica, ao microscópio, as invasões de epitélio no tecido sadio), e deverá ser tratada por médico oncologista. Ao cirurgião-dentista cabe o exame clínico e diagnóstico.
Os termos “lesão”, “tumor”, “crescimento” e “biópsia” ainda hoje denotam terríveis conotações para o paciente. O dentista com empatia pode aliviar o paciente da ansiedade e frustração ao utilizar vocabulário adequado e cuidadoso durante a discussão de casa caso. É importante o dentista saber e lembrar ao paciente que a maioria das lesões encontradas nas regiões oral e maxilofacial é benigna, tendo completa resolução com o tratamento e o diagnóstico precoces.
Não tenha medo! Se tiver alguma dúvida a respeito da sua saúde bucal, consulte o cirurgião-dentista da sua confiança. Ele é o profissional que pode esclarecer suas dúvidas e sanar os seus problemas.
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