Reportagem veiculada na revista VIA PAMPA, Edição Inverno 2015
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Ainda com Medo de Dentista?
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Muito interessante o trabalho que a coluna do Yahoo "De Boca em Boca" vem fazendo pela valorização da odontologia.
Neste ultimo video, veja como era a odontologia no passado, e em contrapartida o quão insignificante é o "barulho do motorzinho"...
Pneumonia por Ventilação Mecânica - A Atuação do Cirurgião-Dentista
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Nós, cirurgiões-dentistas com forte atuação hospitalar, bem sabemos das dificuldades de transitar no meio, se fazendo respeitar unicamente através da competência, afim de vencer o preconceito que é atuar neste âmbito, sob a desconfiança geral, sendo profissional da saúde não-médico.
Ao ler o excelente artigo da Gazeta Saúde (VAP), me inspirei a divagar sobre o tema. Nos últimos anos, a atuação do cirurgião-dentista no hospital cresceu bastante - embora não o suficiente -, principalmente nos grandes centros. O projeto de lei 2776/2008, que torna obrigatória a participação do dentista nas equipes de UTI e em outras áreas clínicas de hospitais públicos e privados, em tramitação na Câmara dos Deputados, trouxe novo alento. Apesar disso, a atuação do dentista, principalmente no interior, ainda tem se restringido ao tratamento dos traumatismos bucomaxilofaciais, único momento em que somos lembrados, em detrimento de outras especialidades odontológicas não menos importantes.
O projeto inclui várias vantagens, já que a saúde bucal está diretamente relacionada à saúde geral do paciente, como: aumento da sobrevida, redução de infecções, redução no tempo e no custo de internações, racionalização da antibioticoterapia, aumento do mercado de trabalho aos cirurgiões-dentistas.
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Higiene oral em neonato (FONTE: http://www.google.com/) |
Neste interim, o artigo da Gazeta toca num dos pontos cientificamente comprovados: os pacientes com longo tempo de internação em UTI, sob ventilação mecânica, possuem, comprovadamente, índice maior de infecção por pneumonia, por aspiração mecânica, do que os pacientes não entubados. E onde o cirurgião-dentista entraria? Na prevenção.
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Instrução de higiene em paciente sob ventilação mecânica (FONTE: http://www.google.com/) |
"A Agência Nacional de Vigilância Sanitária apresentou alguns números referentes à incidência epidemiológica sobre pneumonia relacionada à assistência à saúde e infecções adquiridas nas UTIs. Mesmo não havendo dados precisos e concretos a respeito dos diagnósticos dos casos de pneumonia adquiridos no ambiente hospitalar, a maioria das vezes, eles são associados à ventilação mecânica.
Segundo a Anvisa, os estudos feitos em São Paulo, em 2008, mostraram que os casos de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica- PAV foi de 16,25 casos por 1.000 dias de uso de ventilador em UTIs de adultos e chegou a 21,06 casos por 1.000 dias nas UTIs coronarianas, números bem acima do índice desejado. Assim, a Anvisa reforça a importância da higiene oral dos pacientes e recomenda alguns procedimentos que podem evitar as infecções (FONTE: gazeta saúde)."
Medidas Específicas, a serem instituídas pelo cirurgião-dentista, dentro de uma UTI, e que contemplariam as especialidades de periodontia, saúde pública, pacientes especiais e clínicos-gerais, incluiriam:
A. Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45°;
B. Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível;
C. Aspirar a secreção acima do balonete (subglótica);
D. Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral).
B. Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível;
C. Aspirar a secreção acima do balonete (subglótica);
D. Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral).
O entendimento que a VAP é propiciada pela aspiração do conteúdo da orofaringe amparou a lógica de se tentar erradicar a colonização bacteriana desta topografia com o objetivo de reduzir a ocorrência de VAP.
Diversos estudos têm demonstrado diminuição das pneumonias associadas à ventilação quando a higiene oral é realizada com clorexidina veículo oral (0,12% ou 0,2%). Muitos protocolos preconizam a higiene da cavidade oral com clorexidina oral, formulação de 0,12%, com uma pequena esponja, evitando lesões da cavidade, três a quatro vezes ao dia. O profissional deve ficar atento para alergias, irritação da mucosa ou escurecimento transitório dos dentes.
Além disso, eu incluiria a instrução de higiene oral, bem como a própria escovação orientada pelo profissional competente, como sendo de um valor imensurável na prevenção da patologia.
Embora os inúmeros esforços no sentido de incluir o dentista na equipe da UTI, este entendimento em saúde ainda é muito parco e estamos longe dos índices desejados.
Qual tua opinião?
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Dentista e ASB manipulando paciente sob entubação (FONTE: http://www.google.com/) |
Eduardo e Mônica
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Vídeo muito divertido que está rolando na web, inspirado no remake da operadora telefônica VIVO para o clássico Eduardo e Mônica - Legião Urbana, que retratata, com bom humor, o mito do medo do dentista e a dificuldade do próprio dentista em lidar com esta limitação dos pacientes:
O Medo do Dentista
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Nossa pesquisa, embora empírica, reforça aquilo que já sabemos. O medo do dentista está entranhado no brasileiro, é visceral, é cultural.
Há não muito tempo atrás, com os parcos recursos disponíveis, com a ciência não tão desenvolvida, sem a qualidade dos anestésicos atuais, e sem a consciência dos cuidados com a saúde bucal, é natural que o dentista tenha se tornado o vilão da saúde. Com métodos meramente curativos, o cirurgião-dentista se resumia a um "arrancador" de dentes.
Essa questão cultural foi transmitida de pai para filho. Quem nunca soube de mães que ameaçam os próprios filhos para que tenha boa educação: "Se você não se comportar, levo você ao dentista para tomar injeção". O que a criança tem a ver com isso?
Enfim, pela nossa pesquisa, vemos que a maioria dos pacientes tem mesmo medo é do "barulhinho" (veja enquete acima). Ou seja, um medo injustificável, somático, que acaba por afastar muitos pacientes em potencial do devido atendimento, o que faz com que a saúde bucal do brasileiro seja uma das piores do mundo, embora tenha melhorado muito nos últimos anos.
A sugestão que tenho aos pacientes é que invistam em prevenção: compareçam aos seus dentistas com maior frequencia, assim evitando tratamentos curativos, que muitas vezes são mais extensos e/ou dolorosos, além de mais dispendiosos/caros. Hoje em dia, com as modernas técnicas e a atualização dos medicamentos e anestésicos, dificilmente um tratamento odontológico se transforma em um "filme de terror". Passe esta ideia adiante. O dentista, decididamente, não é vilão. Tem amor pelo que faz e vai procurar tratá-lo com carinho, obedecendo as técnicas atuais, com responsabilidade, ética e segurança. Temos certeza que o dia que você encontrar um cirurgião-dentista em quem possa confiar, muitos de seus medos, frustrações ou incertezas quanto aos tratamentos irão acabar! Cabe a você encontrá-lo.
Aos colegas, sugiro uma maior atenção ao paciente. Em nossa especialidade, atuando exclusivamente com cirurgia, habitualmente estamos acostumados com o temor que a profissão causa ao leigo, e cabe a nós não somente conviver com isso, mas nos adaptarmos: seja paciente. Mantenha contato com seu paciente - ligue, mande e-mails, mostre que você realmente se importa com ele. Mostre segurança, afinal, você sabe o que está fazendo. Cante (sim, por que não?) durante os atendimentos. Evite assustá-lo: paciente não precisa enxergar instrumental ou agulha. Invista no audiovisual: uma tela de DVD distrai o nosso paciente. Cadeiras com massagem também são boas alternativas. SE ATUALIZE - reserve ao mínimo duas ou três datas anuais para cursos/congressos. Isso valoriza o profissional frente ao paceinte. São algumas das dicas que aplicamos para reduzir o estresse emocional que comprovadamente recai sobre quem, afinal, é a razão da nossa paixão pela profissão: O CLIENTE!
Essa questão cultural foi transmitida de pai para filho. Quem nunca soube de mães que ameaçam os próprios filhos para que tenha boa educação: "Se você não se comportar, levo você ao dentista para tomar injeção". O que a criança tem a ver com isso?
Enfim, pela nossa pesquisa, vemos que a maioria dos pacientes tem mesmo medo é do "barulhinho" (veja enquete acima). Ou seja, um medo injustificável, somático, que acaba por afastar muitos pacientes em potencial do devido atendimento, o que faz com que a saúde bucal do brasileiro seja uma das piores do mundo, embora tenha melhorado muito nos últimos anos.
A sugestão que tenho aos pacientes é que invistam em prevenção: compareçam aos seus dentistas com maior frequencia, assim evitando tratamentos curativos, que muitas vezes são mais extensos e/ou dolorosos, além de mais dispendiosos/caros. Hoje em dia, com as modernas técnicas e a atualização dos medicamentos e anestésicos, dificilmente um tratamento odontológico se transforma em um "filme de terror". Passe esta ideia adiante. O dentista, decididamente, não é vilão. Tem amor pelo que faz e vai procurar tratá-lo com carinho, obedecendo as técnicas atuais, com responsabilidade, ética e segurança. Temos certeza que o dia que você encontrar um cirurgião-dentista em quem possa confiar, muitos de seus medos, frustrações ou incertezas quanto aos tratamentos irão acabar! Cabe a você encontrá-lo.
Aos colegas, sugiro uma maior atenção ao paciente. Em nossa especialidade, atuando exclusivamente com cirurgia, habitualmente estamos acostumados com o temor que a profissão causa ao leigo, e cabe a nós não somente conviver com isso, mas nos adaptarmos: seja paciente. Mantenha contato com seu paciente - ligue, mande e-mails, mostre que você realmente se importa com ele. Mostre segurança, afinal, você sabe o que está fazendo. Cante (sim, por que não?) durante os atendimentos. Evite assustá-lo: paciente não precisa enxergar instrumental ou agulha. Invista no audiovisual: uma tela de DVD distrai o nosso paciente. Cadeiras com massagem também são boas alternativas. SE ATUALIZE - reserve ao mínimo duas ou três datas anuais para cursos/congressos. Isso valoriza o profissional frente ao paceinte. São algumas das dicas que aplicamos para reduzir o estresse emocional que comprovadamente recai sobre quem, afinal, é a razão da nossa paixão pela profissão: O CLIENTE!
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