Excepcionalmente essa semana divulgaremos duas imagens, já que foi uma semana interessante em relação à casos complexos de dentes do siso. Muito em comum com o ultimo caso publicado, este elemento dentário, com classificação 3C de Pell & Gregory e posição horizontal de Winter, apresentava diversas dificuldades técnicas, como proximidade com entidades anatômicas importantes (feixe vásculo-nervoso alveolar inferior), alta densidade óssea mandibular, inclusão e impactação ósseas importantes e raízes divergentes. A técnica envolveu osteotomia e odontossecção importantes, de maneira a liberar a coroa dentária de sua impactação com o segundo molar, seccionamento das raízes e avulsão.
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Dente do siso: manter ou remover?
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Interessante a imagem e a postagem retirada do site fatos desconhecidos (AQUI)
O terceiro molar (ou dente do siso), é um órgão que foi perdendo sua função ao longo da evolução humana. Anteriormente muito útil para o início da digestão de alimentos geralmente crus, com a facilidade cada vez maior de alimentação, já não se faz mais tão útil. Com isso, a mandíbula (osso que sustenta o terceiro molar inferior) reduziu seu tamanho, e o dente do siso não consegue o seu espaço na arcada.
Remova o seu enquanto é tempo! Não aguarde pelas complicações!
Em 2011, publicamos as Indicações para a remoção do dente do siso, confira!
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Tracionamento de Canino Retido
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Dos procedimentos cirúrgicos mais indicados pelos colegas, é uma técnica extremamente eficaz nos casos em que a irrupção de algum elemento dentário não acontece de forma espontânea.
O procedimento consiste em cimentar um botão ortodôntico no elemento retido, de maneira facilitar o trabalho do colega que fará a fase ortodôntica, tão ou mais importante que o procedimento cirúrgico em si.
Neste caso, tivemos o belo trabalho ortodôntico do colega e amigo Drº Luís Maurício Silva, autor inclusive das imagens da finalização do caso.
A radiografia panorâmica mostra a inclusão maxilar do elemento 13, quando o canino contralateral estava em posição no arco. As imagens de dissociação e o exame físico concluiu que a inclusão era palatina, ou seja, com a coroa voltada para o céu da boca, o que norteia a escolhaa do acesso cirúrgico.
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Radiografia panorâmica |
Existem diferentes técnicas radiografias e tomográficas, além do exame físico, que auxiliam na escolha desse acesso.
Radiografia periapical pós-operatória mostrando a posição do botão ortodôntico colado na face palatina do canino |
É uma técnica segura e com alto índice de sucesso, sendo a última alternativa antes de condenar um dente hígido (íntegro) a uma extração.
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Caso encerrado cirurgicamente |
Com o tracionamento ortodôntico, a cúspide do canino começa a aparecer na cavidade bucal, rompendo a mucosa.
A coroa do canino começa a irromper a mucosa |
Com o passar das semanas, a exposição da coroa é maior, permitindo a colagem de um bráquete ortodôntico.
Nesta etapa, é possível substituir o botão ortodôntico |
Com cerca de seis meses a um ano, o trabalho é finalizado.
Caso em fase de finalização |
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