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DTM vs Placas Miorrelaxantes

Dentre os muitos tratamentos para as Desordens Temporomandibulares, incluindo o bruxismo, cujo tema já foi explorado pelo EMEA em artigos no Caderno FO do Jornal ZERO HORA, podemos citar os conservadores (não-cirúrgicos) e os radicais ou cirúrgicos.

Dentre os tratamentos conservadores, o uso de dispositivos interoclusais (placas miorrelaxantes), conhecidos como placas de bruxismo, tem o seu uso indicado em casos muito específicos, após o diagnóstico correto e a definição de um tratamento em longo prazo.

Queremos dizer, com isso, que o uso de uma placa entre os dentes, com certeza diminuirá em muito os sintomas de ranger e apertar dentários, embora ao mesmo tempo não corrija a etiologia (causa) do problema. Mal comparando, é como o uso de uma bengala: no momento em que se retira, o paciente cai (no caso, os problemas voltarão).

Neste ínterim, é importante que a placa seja realizada com um cirurgião-dentista de confiança e que faça o diagnóstico adequado, de maneira a não perder o foco do tratamento a médio e longo prazo, visando a cura definitiva, e não apenas a remoção da sintomatologia. Por isto, é importante que o material a ser utilizado na confecção das placas interoclusais sejam rígidos e de boa qualidade. De outra forma, com materiais mais baratos (e consequentemente menos rígidos e de pior qualidade), a proteção ao apertamento dentário estará comprometida.

Este artigo de Francisco Pereira Júnior, colhido no site www.frezato.com.br, dá uma ideia da complexidade na confecção de placas miorrelaxantes, que não se resumem a uma mera moldagem e entrega aos pacientes!

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